quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Capitulo 6
Os dois caíram da escada e a escola inteira ficou olhando. Kate desconfiava que aqueles desocupados soubessem que os dois e mais seus amigos inseparaveis tivessem sido acusados pela vaca da diretora dos assaltos. Alias, esse assunto já tinha morrido, e o tal passeio era para apaziguar os ânimos.
- kate, você se machucou? – milena, a melhor amiga substituta, saiu correndo em sua direção.
- ta tudo bem, mi – respondeu kate. – não tá, kayke?
- ah, com certeza, você só quebrou meus ossos. – devolveu, ele, levantando.









- BUAAAAAAAAAAA, ELE ME CHAMOU DE GORDA NA CARA DURAAAAAAA!! GIH, A GENTE PRÉ-CI-SA FAZER ALGUMA COISA! – berrou kate, olhando-se no espelho de gih enquanto esta fazia a unha.
- suicídio não resolve, fia – respondeu a amiga.
*nesse momento kate sai e fecha a porta; passam-se vários dias e a viagem afinal chega.*



Kate diz: nossa, gih, to muito ansiosaa! xD
Gih diz: eu tbm, a gente não pode fazer nada errado!
Kate diz: mano, nem vou dormiir!
Gih diz: dorme sim que faz mal e te deixa feia!
Kate diz: nem me fala em ficar feiia T_T



Estavam todos no ônibus. Matheus levara o violão e ficava se exibindo. Kate e gih ficaram chupando chicletes o tempo todo, e olhando para o banco onde seus respectivos amores estavam sentados. Kate babou quando kayke pegou um violão emprestado e começou a cantar. As duas amigas [e milena que tava la na pqp virando à esquerda, e laís um pouco mais longe ainda] se entreolharam e riram para kate, com aquela cara de “vai lá do lado dele que quem sabe rola”.
O onibus sacolejava na estrada empoeirada que se dobrava e se retorcia cada vez mais, cada vez mais poeira, e o clima ficando insuportável, tudo isso pra chegar ao tal paraíso prometido pelas diretoras.
Kate foi andando e thales também, iam trocar de lugar. Mas o ônibus deu uma freada brusca. Kate foi lançada de volta para trás. Biquines, mochilas, chicletes, lixas de unha e todo tipo de parafernalha, inclusive o violão, foram lançados perigosamente para trás. E ouviram um grito de menina:
- AI MEU PÉÉ, PORRA!! ALGUÉM ME TIRA DAQUIII!!!


Evidentemente a “sortuda” era kate. Claro que poderia-se atribuir a culpa à gih de novo, mas houve algo mais sério nessa hora. O motorista, pra quem cantavam “ô motorista pode corrê que o primeiro a não tem medo de morrê”, gritou:
- gente, vocês tem que sair daqui agora!! O onibus perdeu todos os pneus e vamos ter que chamar o guincho!
- e pra onde a gente vaii?
- onde a gente vai ficar?
- o que a gente vai comer?
- e o nosso hotel??
- eu quero meu dinheiro de voltaa!
- minha mãe mata a vaca da mathildee!!
E outros gritos de desespero de aflição foram ouvidos. Kate foi resgatada de debaixo dos objetos e saiu mancando.
Um pouco a frente havia algumas casinhas tipo favela; foram bater a porta delas, para pedir abrigo.
- será que pode acontecer algo pior? – perguntou thales, de péssimo humor.
E começa a chover.

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